Estórias

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Conexões e Conectados

Conexões e redes são responsáveis pela união de diferentes realidades que, através de suas interrelações, desenvolvem novos tipos de realidades com infinitas possibilidades. É a teoria dos sistemas sendo aplicada, seja na biologia, na física e, com alto grau de relevância, na sociedade. Se as conexões neurais de cada indíviduo já permitem o desenho de uma realidade já por demais complexa, o que não podem alcançar as conexões neurais de diversos indivíduos voltados à mesma direção? Eis, para mim, o poder das redes sociais. Eis a revolução de Mark Zuckerberg!

Ser um conectado pode, pois, inserí-lo num universo de possibilidades que pode ir do frugal compartilhamento em rede do velho álbum de fotografias, até o improvável contrato de trabalho com a multinacional GPtoW (Great Place to Work) do momento, passando pela derrubada do último ditador da África Setentrional. Seja como for, diferentes conexões oferecem diferentes e incontáveis combinações. E então, qual a realidade mais improvável você é capaz de criar através de suas conexões?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

União homoafetiva, preconceito e constituição

A decisão do STJ da última semana sobre os direitos dos cidadãos com comportamento homossexual acerta ao reconhecer uma realidade já existente em nossa sociedade, mas se arrisca ao confrontar a constituição. Segundo o preceito constitucional, “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher [grifo nosso] como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.” Art. 226 § 3º. Criou-se um ambiente determinista onde a Constituição é interpretada ao bel prazer de uma instância à qual não o cabe. O texto é claro: "(...) é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher", ou seja, nobres ministros, entre diferentes gêneros. Emenda constitucional é com o congresso não com o supremo. Ser obrigado a concordar com uma decisão inconstitucional beira a imposição das idéias ditatoriais. É um momento de muito cuidado, e a palavra preconceito deve ser melhor definida, pois, tolerar as opiniões e comportamentos não é exatamente aceitá-los. Assim, os cidadãos que consideram a união homossexual um erro à luz da Constituição, devem ter seu direito de expressão garantidos, pois, o caso é um comportamento e não uma realidade factual tal qual à dos afro-descendentes. Aos olhos dos valores base de nossa sociedade, tal decisão, além da Constituição, fere a ordem natural e a razão, subverte a moralidade e o bem, o que é motivo de profunda discordância. Respeitar cada ser humano sim, e, mais do que isso, amá-lo. Isso, porém, não significa aceitar suas opiniões e comportamentos e mais, mudar o entendimento do texto Magno para ajustar-se ao que dizem os nobres ministros, um novo conceito de família.

domingo, 10 de janeiro de 2010

"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

Há alguns dias estive lendo uma reflexão sobre a frase que intitula este post e me chamou muito a atenção uma parte dela. Fala sobre o nosso arrimo, sobre onde buscamos nossas forças e como sobrevivemos às nossas angústias e insatisfações. Ela diz assim:

"Quando perdemos o bem-estar físico, achamos refúgio no bem-estar mental; se este nos falta, arrimamo-nos aos nossos amigos. Ou, com maior frequência, quando perdemos os prazeres mais elevados, encontramos facilmente consolo nos mais baixos. Quando a religião falha, consolamo-nos na arte; quando o amor ou a ambição nos decepcionam, mergulhamos nos prazeres físicos; quando o corpo se nega a responder, buscamos refúgio no nosso indomável orgulho; e quando tudo desmorona, pensamos no suicídio e no inferno como a solução mais suportável. Na nossa determinação apaixonada de nos tornarmos toleráveis a nós mesmos, parece não haver abismo a que não desçamos".

Essa reflexão de Benson, à primeira vista tenebrosa, pode ser libertadora se entendermos o seu cerne cristão: "para viver é preciso morrer", "para ter, é preciso dar".

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O ciclo se completa

Mais um ciclo está se completando, mais uma etapa se encerrando para começar uma nova. Esse é um bom modo de conduzir a vida, através de ciclos. Assim se dá com a natureza, no movimento do planeta, nas estações proporcionadas por esse movimento.

A cada ciclo as coisas parecem se renovar, novas chances e oportunidades parecem se apresentar e realmente o fazem. Não deixemos de crescer a cada ciclo, espiritual, intelectual, moral, cultural e afetivamente. Amadurecer deve ser parte do ciclo. Como se dá com os frutos na natureza, assim seja conosco. Somos responsáveis por esse amadurecimento, por isso, não devemos deixar de plantar, regar e podar a cada novo ciclo, para que a colheita seja sempre jubilosa e farta.

Um feliz novo ciclo a todos! Serão 8760 horas, 365 dias, 52 semanas, 12 meses e 4 estações no ano 2010 DC, onde teremos novamente a oportunidade de completar um novo e grande ciclo!

domingo, 4 de outubro de 2009

O Cientista

Eu estava pensando outro dia sobre a letra da canção "The Scientist", da banda inglesa Coldplay. A canção fala sobre o tempo, o tempo que perdemos por não investí-lo nas pessoas que amamos. Fala sobre o quanto gostaríamos de poder voltar atrás para corrigir tudo que deixamos de fazer quando ficamos olhando para nossos próprios umbigos. Fala sobre detalhes que podem passar despercebidos, mas que podem marcar nossas vidas. O que não fazemos, já dizia Frankl, fica aprisionado na não-existência, para sempre. Melancólico, não?! Mas podemos nos redimir, sempre. Basta apenas um ato sincero da vontade e então podemos nos libertar de nossos erros e negligências. Esperançoso, não?!

domingo, 16 de agosto de 2009

NO AR: As Velhas Boas Notícias!!!

Estava pensando sobre a melhor forma de inaugurar meu Blog. Se continuasse, com certeza ainda iria demorar muito para que o colocasse no ar. Então, resolvi simplesmente começar. Com o tempo, realizarei as alterações de acordo com o surgimento de novas necessidades, oportunidades e inspirações.

Inicialmente, pretendo fazer dele, um espaço onde possa compartilhar minhas reflexões sobre espiritualidade, filosofia, ética, sociedade, família, negócios, economia, esporte, cultura, política e etc. Quero contar com a participação dos amigos e de todos aqueles que também estejam refletindo acerca desses temas.

O nome "The Old Good News", (As Velhas Boas Notícias) deve representar a visão de tudo aquilo que permanece verdadeiro, bom, novo, e que não passa - apesar das inconstâncias de nosso tempo - em todos esses temas.

Minha missão é trazer "As Velhas Boas Notícias"!

Conto com auxílio de todos!

Um grande abraço!

Wagner